Um "ovo terrestre"
O ovo dos répteis tem uma casca membranosa, resistente e que pode ser calcificada; ainda assim, essa casca porosa permite o intercâmbio de gases entre o meio externo e o interno. Na clara, o ovo armazena uma certa quantidade de água e proteínas (albuminas); no vitelo (gema), lipoproteínas e vitaminas. Essas substâncias nutritivas constituem material de reserva.
Se houver fecundação, o embrião que se desenvolverá no interior desse ovo estará protegido contra choques mecânicos e contra a desidratação, pois estará envolto por um meio aquoso. Trata-se, portanto, de um ovo resistente à dessecação, fato que garante o desenvolvimento completo do embrião fora do ambiente aquático.
Esse tipo de ovo também ocorre nas aves, sem grandes modificações. Assim, o clássico dilema proposto pela pergunta "quem surgiu primeiro, o ovo ou a galinha?" se resolve, na medida em que nos damos conta de que quem veio primeiro foi o ovo; não o de uma galinha, mas sim o dos répteis, seus antecessores em termos evolutivos. Todas as características do ovo terrestre que encontramos em um ovo de galinha hoje em dia já existiam nos ovos dos répteis muito tempo antes de as próprias aves existirem.
Fonte: (Caldini, Sezar e César, 2010).
O Dragão de Komodo
Veja o vídeo abaixo e aprenda mais sobre este lagarto da ilha de Komodo (Indonésia)
Aula Répteis:
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